Just Friends – Capítulo 4

Dias depois...

Joseph havia acabado de se mudar para sua nova casa. Era um apartamento incrível com espaço amplo e uma vista incrível do Empire States.

- Esse lugar é incrível – ele atirou as malas no chão e se jogou na cama sem nem tirar os sapatos. Já era noite e ele estava muito cansado; acabara de voltar de sua festa de boas vindas.

No outro dia ele acordou cedo e foi direto para a GQ. Joe seria o novo chefe de muita gente então decidiu ser legal e atencioso. Assim que entrou em sua nova sala, percebeu que já havia alguém lá dentro.

- Ah, desculpe cara – o homem falou assim que notou a presença de Joe – Eu achei que precisaria de ajuda com sua nova porta, ela está rangendo.

- Está tudo bem – Joe sorriu entrando de vez na sala.

- Eu sou Toddy – cumprimentou-o com um aperto de mão. – Toddy Peterson. Eu... Sou editor de esportes.

- Eu já li seus artigos. Gostei muito – Joe disse sincero.

- Obrigado. Olha só, sua porta não está rangendo – sorriu – Eu vim aqui só por que te achei interessante e vim te convidar pra sair uma noite dessas atrás de uns machos.

- O... O quê? – se espantou.

-Eu sei que tem uns garotos bonitinhos em Los Angeles, mas os daqui – ele pausou erguendo o olhar – São divinos. Vamos pegar geral! – gargalhou empurrando o ombro de Joseph.

- Eu não sou gay, Toddy. – Joe se antecipou antes que o homem começasse a falar novamente.

- É mesmo? – o cara ficou decepcionado – Ah. Desculpe! Mil desculpas, é que eu imaginei que um diretor de arte...

- Não. – Joe sorriu forçado.

- Tá na boa, sobra mais pra mim. – ele riu e olhou atentamente para Joseph – Jura que não é gay?

- Juro – ele engrossou a voz e suspirou alto.

- Tá legal, desculpa – Toddy abriu a porta e esta rangeu muito alto. Saiu andando apressadamente em seguida.

- Eu tenho cara de gay? – Joe perguntou para si mesmo, sentando em sua cadeira.

- Oi Joseph! – Demi bateu na porta sorridente e entrou na sala logo após.

- Oi Demi – ele falou tranquilamente – Tenho que te mostrar uma coisa – sorriu abrindo um arquivo em seu computador.

Tratava-se de um vídeo que mostrava um flash mob.

- Bacana – Demi sorriu.

- É. Presta atenção – ele falou abrindo outro arquivo. Várias pessoas dançavam juntas fazendo um enorme círculo. Quanto mais a câmera se aproximava, mais elas se juntavam. No final todas se agacharam formando as iniciais G e Q.

- Que legal... – ela sorriu espantada.

- Eu falei com o cara que organiza essas coisas. Estou pensando em fazer uma campanha... – Joe pôs o dedo na boca.

- Sabia que era o cara certo. – ela disse orgulhosa jogando alguns papéis na mesa – Seu contrato. Assina que eu vou embora.

Joe encarou Demi cauteloso. Pegou uma caneta azul e se preparou para escrever seu nome no papel, mas algo o parou.

- Um ano? – fez uma careta.

- Parece que é o primeiro compromisso que você assume.

- Mas não é. Passei dois anos com a operadora T-Mobile. Até hoje me arrependo – revirou os olhos.

- Me faz um favor, não desista e nem seja demitido antes de um ano ou eu perco o meu bônus.

- Eu posso sair quando eu quiser? – ele perguntou confuso – Então pra que o contrato?

- Assina logo essa merda – Demi ralhou.

- Assino – ele obedeceu e assinou o nome rapidamente sobre a linha pontilhada. – Tô a fim de almoçar, conhece algum canto?

- Tá me chamando pra sair? – ela o olhou seriamente.

- Não, eu só pedi indicação de um restaurante – falou ele confuso.

- Olha aqui – ela pôs o dedo na cara dele – Eu sou sua única amiga em Nova York, não se envolva comigo.

- Eu sei! Eu não te chamei pra sair, não.

- Seria legal um rala e rola com fantasias eróticas, mas terminaria mal e nós nunca mais nos falaríamos.

- Eróticas? – ele perguntou assustado. Joe ainda não havia percebido que ela estava tirando sarro da cara dele. – Aí, fala baixo.

- A amizade acabaria – Demi continuou lamentando.

- EU NÃO TÔ TER CHAMANDO PRA SAIR, JURO POR DEUS! – ele gritou.

- Tá, eu entendi – ela se encolheu – Se não gosta de mim assim eu entendo, mas não precisa ser cruel – encarou o chão e fungou.

- Desculpa, eu só...

Ela não o deixou continuar, apenas começou a gargalhar com entusiasmo.

- Cara você é muito bobo! – disse ela. Joseph não falou nada, apenas continuou olhando para ela duvidoso – Eu tô brincando com você. Vem comigo, eu pago. – disse isso e andou em direção a porta. Joe continuou parado, sem ação. – Não vou esperar muito tempo, tô cheia de fome! – anunciou e ele finalmente saiu andando atrás dela.

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- A mudança foi boa? – Demi perguntou comendo um pedaço de bife.

- Meu pai ficou meio chateado e minha irmã foi contra, mas... Veio na hora certa – ele falou olhando para o celular que vibrava em suas mãos.

- É a sua irmã? – Demi perguntou vendo a cara de desprezo que Joseph fazia.

- Não, é a minha ex. Ela é doida. Fanática pelo John Mayer – ele sorriu e Demi fez uma cara de nojo – Ela quer manter a amizade...

- Ah, eca! – Demi limpou a boca.

- E agora se convenceu que pode curar meu bloqueio emocional... – Joe jogou o celular na mesa e voltou a comer.

- Você tem bloqueio emocional? – ela sorriu – Eu tenho trauma emocional! Onde você faz análise?

- Eu cansei de relacionamentos – Joe ignorou a pergunta dela.

- “Amiga”, eu concordo plenamente.

O celular de Joe começou a vibrar novamente.

- Aff, que chata! – Demi reclamou – Posso? – ela pegou o celular

- À vontade.

- Oi! – ela sorriu atendendo o celular – Você ligou para o Joe Jonas. Ele está emocionalmente indisponível, mas se deixar o seu... – ela afastou o telefone do ouvido – Alô? Alô? Nossa... – apertou um botão – Sua operadora é uma merda mesmo...

- Mão disse? – Joe riu.

- Aí, eu vou dar uma festinha amanhã – Demi disse.– Aparece lá pra conhecer gente nova.

- É? Claro, apareço sim – sorriu – Será um prazer.