- Como é quente em Nova York! – Joe reclamou assim que eles
saíram do carro. Demi o acompanhou, revirando a sua bolsa atrás do celular.
- Em Los Angeles não faz calor? – ela perguntou tentando ser
simpática.
- Sim, faz calor, mas não tem umidade. Lá, quando fazem 30°C
parecem 30°C. Mas aqui quando fazem 30°C parecem 30 mil... Não acha?
- Fofinho, olha só: Essa conversa sobre clima tá muito
interessante, mas pra minha sorte... Chegamos – ela suspirou parando em frente
a um prédio alto. – É isso aí, boa sorte – Demi falou enquanto Joseph
contemplava o edifício.
- O que tiver de ser, será. Eu já disse que... Não é o que
eu quero.
- Me faz um favorzinho? – ela pediu – Disfarça, finge que
quer.
- Tá, eu vou fingir.
- Valeu. Capricha
– ela sorriu dando um tapa no ombro de Joe. Ele adentrou o prédio depois de um
longo suspiro. Demi resolveu esperar por ele na cafeteria ao lado. Ela tinha
que convencê-lo a ficar com o emprego.
2 horas depois
Assim que Joe passou pelo portão automático se deparou com
Demi encostada num poste em frente ao prédio.
- Ainda tá aqui? – perguntou surpreso.
- Ah, tô... – ela sorriu tranquilamente – É o meu trabalho.
- Legal – Joe deu um passo pra trás.
- E aí, me fala! Como foi?
- Deu pra enganar. Você vai ficar bem com eles.
- Ah, obrigada! – ela ergueu as mãos para o alto – Fico te
devendo essa, hein...
- Como assim?
- Acabaram de me ligar. Há uns... Cinco minutos. Você foi
aceito! – ela soltou uma risada.
- Eu fui? – Joe perguntou surpreso, pondo as mãos na cintura
e fitando os pés.
- Ah, qualé! – Demi percebeu a aflição dele – Você tá com
medo? Olha, eu já vi o seu trabalho. É genial.
- Mas é que é uma grande mudança. – ele protestou,
envolvendo os braços – Trocaria de vida por um emprego? Seja sincera.
- Não. Por um emprego talvez não. Mas por Nova York? – ela debochou – Eu
trocaria. Por isso que não sou eu quem vai te convencer. Nova York vai.
- Eu conheço Nova York – ele mordeu o lábio, enfiando as
mãos nos bolsos – Quer dizer, eu assisto televisão...
- Eu não vou te mostrar as bobagens da TV – ela riu, puxando
o braço dele – Vamos lá! A gente vai sair pra beber.
Ele acabou cedendo e ambos saíram andando pela calçada.
Andaram alguns metros até que chegaram a um lugar completamente iluminado.
- Primeira parada: A ponte do Brooklyn, o centro de
Manhattan – Demi apontou - E na frente... Um bar ao ar livre.
- Ahá, álcool! – Joe esfregou as mãos – Agora gostei.
A música tocava no último volume. Joe e Demi atravessaram o
bar e sentaram-se em uma mesa nos fundos.
- Gostei de você, sabia? – Demi falou tomando seu drinque. –
Vou deixar você escolher o desfecho.
- Quê?
- O desfecho pra negociação.
- Maneiro...
- Eu posso bajular você – ela inclinou-se um pouco para
frente – Joe, você é tão bom no que você faz! – enfatizou, suspirando alto e
agitando os cabelos. Joe sorriu. – Também posso dar uma de esnobe e dizer:
Tanto faz se aceitar ou não, vão me pagar do mesmo jeito! – Demi fez uma careta
estranha e Joe caiu na gargalhada – Ou posso me fazer de coitadinha – ela pôs as
mãos no queixo e o olhou triste – Eu tenho uma doença muito grave e preciso
operar...
- Quem disse que os homens só fazem o que as mulheres querem
se forem manipulados? – Joe interrompeu.
- A história. Experiência própria. Comédia romântica. – ela
respondeu – Aí, você não veio aqui à toa, confessa.
- Eu vim explorar uma opção. Quem não gosta de opções? – ele
bebeu um pouco de seu drinque.
- Alguém numa situação perfeita.
- Sua vida é perfeita? – ele desafiou.
- Profissional, sim. Agora de resto... Não é da sua conta. –
ela sorriu se levantando – Vamos dar uma volta.
Joseph revirou os olhos, mas obedeceu e eles foram embora,
andando. Demi acabou parando em frente uma garagem. O portão estava
entreaberto.
- Tá olhando o quê? – Joe perguntou.
- A polícia! Vem! – Demi sussurrou, se agachando e passando
por baixo do portão.
- Polícia? – Joe perguntou alarmado, mas não se mexeu.
- Vem, entra seu bobão! – ela riu, puxando a calça dele.
- Isso não vai dar certo – ele lamentou, finalmente
obedecendo. – Pra onde nós vamos?
- Você vai ver – ela sorriu sensualmente, subindo as
escadas. Assim que chegaram ao topo, avistaram uma porta de ferro, a qual Demi
abriu facilmente.
- Taí o seu espaço aberto – ela sorriu para Joseph, enquanto
ele apreciava a vista incrível da cidade de Nova York.
- Puxa, é incrível – ele sorriu contemplando o céu.
- Demais, né? Eu sempre venho aqui pra pensar... – ela
sorriu. – É o único lugar da cidade que dá pra ver as estrelas. Eu esqueço os
problemas lá de baixo quando venho pra cá. E o melhor de tudo: Aqui não pega
celular.
- Você traz seus candidatos pra cá?
- Na verdade... Eu nunca havia trazido ninguém aqui.
- Sério? Valeu – Joe deu de ombros.
- É. Se você contar pra alguém eu arranco suas orelhas e
grampeio no seu pescoço – ela falou.
- Nessa cidade todo mundo é violento? – ele pigarreou,
fazendo Demi rir.
- Vam’bora – ela disse, cortando o barato de Joe – Próxima
parada: Times Square.
- Times Square? – ele riu debochado – Nada turístico.
- Cala a boca e me segue – ela piscou, abrindo a porta e
descendo as escadas em seguida.
-----------
- Vem cá, você tem que correr pra tudo que é lado? – Joe
perguntou frustrado quando Demi saiu do carro apressadamente. Ela entrou no
meio da multidão que andava pela avenida.
- Vamos ficar por aqui – ela falou.
- Como assim? – Joe perguntou parando de andar. Uma dança de
salão começou a tocar muito alto e várias pessoas começaram a dançar. A música
mudou 5 segundos depois se transformando em algo animado. Todo mundo começou a
fazer coreografias estranhas. Joseph apenas encarava tudo de boca aberta – O
que é isso? – perguntou.
- É um flash mob.
– Demi sorriu, começando a dançar também.
- Ah, eu sei! Já vi na Oprah.
– Joe sorriu– Devemos sair da frente?
- Não, Joseph! – ela gritou – Se joga, se solta, se diverte!
Curte o momento!
- Nossa isso é legal – ele disse – Essa gente ganha pra
fazer isso?
- Ah, que nada! – Demi continuou dançando – fazem só por
diversão.
Joe observou a dança atentamente. Era uma sintonia incrível.
Todos sorriam e participavam do movimento. Sorriu pra si mesmo e segurou o
braço de Demetria.
- Eu topo – falou.
- O quê?
- Me convenceu.
- Jura?
- Aceito o emprego.
- Ah, que bom! – ela disse animada – Vai arrasar.
‘Continua.
****
merda de capítulo lakjsdkhaf odiei, óbvio. Estou muito idiota hoje, cara. Ontem mesmo descobri o quanto o ser humano é belo: Eu que costumo encher a pessoa de defeitos, saí de casa procurando apenas as qualidades das pessoas. Até meninas que eu considerava H-O-R-R-O-R-O-S-A-S passaram a ficar bonitas de outro ponto de vista çlzxjcds sou muito boba. Enfim, taí o capítulo pra quem pediu pra q eu postasse logo (: Ficou brega, chato e com muito diálogo, mas como eu já disse a história se passa num filme e é difícil recriar isso e passar para o papel. Comentem por favor, beijos :*
ainda tô esperando porra
Aaaa que capítulo mais incrível <3 <3 <3 <3 <3
ResponderExcluirEu to adorando essa fic.
Posta logoo
Beijos
Pode parar!
ResponderExcluirEu gostei muito :)
Sei lá, a Demi já esta demonstrando o quanto ele é especial para ela!
Foi fofo *-*
Agora eu vou ler Platonic Love!
Até por que eu não sou obrigada a ficar curiosa com o "Jeito adulto" de se divertir!
Eu já li kkkk mais essa parte não sai da minha cabeça (66 u-u
Posta logo, essa mini fic tbm é muito perfeita! <3
Divo divo divo, perfeito perfeito perfeito *u*
ResponderExcluirPosta logo que eu exijo u.u
Beijin ;*