Paradise - Capítulo 2

Demetria Muller

You're in the arms of the angel

Maybe you find some comfort here

Estava na caminhonete que tinha, uma bolsa com algumas roupas, meu arco e flecha e... Joseph! Ele está em um pequeno estado de choque, não disse nada desde que saímos e esta começando a me irritar com esse cheiro desgraçado de cigarro. Por que alguém bonito como ele estraga a vida fumando? Ele não sabe que isso prejudica a saúde? Irritada eu tiro o cigarro de seus lábios e jogo pela janela. — Meu carro, minhas regras. -Ele levantou as mãos em sinal de rendição. — Acho bom! -Bufo. — Odeio que fumem perto de mim.

— Era só ter pedido com educação. -Ele deu de ombros. 
Que bom, ele está falando!
— Você está bem? -Olho de canto para ele.
— Sim... Você é...
— Imprevisível!? Eu sei. -Dei de ombros.
— Sabe para onde estamos indo?
— Na verdade... Não, eu... Não sei pra onde ir, fiquei tanto tempo naquele lugar que... Não sei ir a lugar nenhum. -Suspirei.

— Quer que eu dirija? Sei um lugar aqui por perto onde nos podemos passar a noite. Pode ser?
— Claro. -Trocamos de lugar e ele assumiu a direção numa velocidade mais dobrada, o vento batia em meu rosto e momentaneamente eu era grata por ele ter aparecido, ele me trouxe a coragem! Eu ainda não sei como consegui matar Ian, meu queixo caiu involuntariamente.
— Quem era aquele cara?
— Ian, ele me achou num beco, frio, abandonada para morrer e durante anos fui seu amuleto. -Ele assenti num sinal que compreendeu sobre que eu acabei de dizer.
— Você disse que não ajudava estranhos. -Olhou para mim. — Você matou o cara que salvou sua vida por minha causa, isso acontece toda vez que ajuda um estranho?
— Você não é estranho, é Joe Jonas e sua música é meu toque de celular, tinha poster's seus na minha parede... Você não é estranho! -Cruzo as pernas e faço careta como se tudo fosse muito óbvio. — Você deve ser uma boa pessoa de alguma forma, por mais que eu tentei não fazer nada era como se eu... Sentisse, algo... Completamente diferente e você pode até achar besteira mais eu pressenti que algo de ruim ia acontecer por isso me viu chorando. -Ele franziu o cenho e sorriu fraco.

— Você me viu do lado de fora?
— Você tocou o vidro, eu senti. -Não consigo evitar um pequeno sorriso.
— Você lê pensamentos também?
— Não exagera. -Bato em seu braço de leve e rio, ele me acompanhou e logo indicou com a cabeça um lugar para abastecermos o carro. Enquanto ele descia para abastecer, eu aproveito para esticar minhas pernas e subo num ponto alto da loja de conveniência onde o vento bate com mais intensidade e abro minhas asas.

Joseph Jonas

Quando voltei ela não estava no carro, olhei em volta e nenhum sinal de anjo! Vi um garoto de mais ou menos 10 anos com um sorvete a derreter olhando para cima da loja de conveniência, com uma câmera na mão! A ideia veio com força na minha cabeça, como não pensei isso antes? Eu sou mesmo um gênio. — Passa aqui essa câmera guri! -Peguei a câmera do garoto e bati uma foto, ela estava apenas planando e voltou ao chão, alguns segundos depois ela veio ao meu encontro caminhando com um lindo sorriso nos lábios. — Gostei do show ao ar livre. -Ela riu.

—Bobo. -Ela tomou a câmera das minhas mãos e analisou a foto. — Ficou ótima, mas apague. Eu não quero minha face espalhada em outdoors. -Ela entrou no carro e eu guardei a câmera no bolso, sem duvidas o guri estava mais interessado com as penas que Demi espalhou do que com a câmera.
Enquanto dirigia o silêncio invadiu o carro com força total, Demetria estava cochilando com a cabeça em meu ombro e de repente senti uma estranha sensação de que estou me metendo numa grande encrenca mas, eu já estive pior!

Olá △ 

Estou sentindo um carinho muito especial por essa mini fic <3

Agora ela só merece um final decente :) um final que eu obviamente ainda não escrevi kkkkk

Me inspirei nessa musica, a tradução é de fazer qualquer um se apaixonar!

Bem, fico feliz que estejam gostando. Good Bye!