Quanto mais alto subia
o elevador do Hotel Regents, mais forte batia o coração de Demi. Além do
ascensorista, trajado em um uniforme azul e inexpressivo, ela estava sozinha.
O rapaz deve tê-la
confundido com o pessoal do restaurante, já que vestia roupa de trabalho, saia
preta e camisa branca. Ele não estava totalmente errado, pois Demi subia para
se encontrar com um príncipe ao qual estava prestes a servir. Mas faria tudo
para que isso não acontecesse, pois tinha apenas um objetivo em mente, um pai
para seu bebê. Porém, antes tinha de entrevistá-lo rapidamente para se
certificar se ele estava apto para tanto.
Demi se sentiu muito
desconfortável quando as portas do elevador se abriram diante de um luxuoso
hall coberto por tapetes persas vermelhos, que certamente não tinham sido
estendidos para ela passar, a simples Demi Lovato vinda de algum lugar do
estado de Montana.
O ascensorista desceu e
segurou a porta com uma mão e, com a outra, fez sinal para que ela passasse.
— Esta
é a suíte presidencial do sheik Saalem.
Demi agradeceu com um
sinal de cabeça, colocou a alça da bolsa no ombro e seguiu até um espelho oval,
onde soltou o cabelo e retocou o batom.
— Isso
é tudo — disse ao rapaz que ainda estava ali, esperando talvez uma gorjeta.
Imaginou que, dali para
frente, teria de se acostumar a dizer aquilo, especialmente quando as pessoas
se curvassem a sua presença. Se bem que nada daquilo daria certo com Joe
Saalen. Seria difícil até verbalizar alguma coisa quando estivesse diante da
sensualidade em pessoa. Se bem que só teria de dizer: Sim, aceito me casar e
ter um bebê seu. E isso é tudo.
Depois da conversa com Miley,
tinha decidido aceitar a proposta, mas não antes de ele responder algumas
perguntas.
Segurando a alça da
bolsa, respirou fundo e bateu na porta. Esperava por tudo, menos que fosse atendida
por Daniel.
— O
que está fazendo aqui? — indagou ela, demonstrando uma calma excessiva para sua
surpresa.
— Vim visitar um amigo
— Daniel respondeu, sorrindo e abrindo caminho. — E você? Veio aqui por prazer
ou a negócios?
Era difícil saber o que
Joe tinha dito a Daniel, e Demi também não queria saber. Desde que tinham se
conhecido, Daniel assumira o papel de irmão mais velho, e, como tal, gostava de
brincar com ela.
— Estou
a trabalho. — Não era propriamente uma mentira.
— Joe
vai avaliar seu portfólio? — Daniel perguntou, coçando o queixo, pensativo.
— Digamos
que sim. — Por mais que gostasse de Daniel, Demi queria que ele fosse embora
naquele instante. Estava ansiosa demais para ser alfinetada. — Diga “olá” para
Phoebe por mim.
— Claro.
— Daniel se curvou e continuou baixinho: — Não se esqueça de colocar o aviso de
“Não Perturbe” na porta.
Agora ele tinha ido
longe demais.
— Já
falei que estou aqui a negócios.
— Se
você diz... — Daniel saiu com um sorriso cético estampado no rosto.
Joe tinha se levantado
e se aproximado da porta. Parecia calmo e muito elegante em uma camiseta polo e
uma calça preta.
— Entre
— ele convidou, fazendo um gesto com a mão.
Demi tomou cuidado para
passar longe dele para evitar que se tocassem sem querer. No entanto, o perfume
másculo já a envolvia, provocando todos os seus sentidos. A essência era única
e diferenciada, remetia às areias dos desertos árabes e, na certa, tinha um
nome também único como “Noites Árabes” ou “Pôr do Sol no Deserto”.
Oh, Céus.
Para evitar olhar diretamente
para Joe, Demi observou a opulência da sala. Portas se abriam para uma varanda
com vista para os altos prédios do centro de Boston que quase tocavam o céu
azul.
De um lado havia uma
mesa de jantar de madeira maciça e*vestígios de uma refeição recente, do outro
lado, uma sala de estar com sofás de couro e poltronas que ladeavam uma pequena
lareira de tijolo aparente. Mais à frente, portas de correr, ligeiramente
abertas, mostravam uma cama de casal kingsize coberta com uma colcha de
brocados. Bem diferente da mobília de compensado e toalhas de banho finas que
encontrava nos hotéis que costumava frequentar quando em viagem. Sem falar
naquela cama gloriosa. Era melhor parar de olhar.
— Que
lugar lindo. Você fica sempre aqui? — perguntou ela, virando-se para Joe.
— Eu
moro aqui atualmente — ele respondeu, estreitando a distância entre eles.
— Onde
é a sua casa?
Joe estranhou a
curiosidade dela, mas não comentou nada.
— Moro
onde os negócios me levarem. Não tenho residência fixa.
O magnetismo entre eles
era tão forte que ela acabou se aproximando sem se dar conta. Ao mesmo tempo,
abraçou-se à bolsa, como se para se proteger.
— É
mesmo? Deve ser estranho não ter um lar.
— Espero
me estabelecer em Boston.
Mais um passo à frente
de Joe e estavam à mesma distância perturbadora do dia anterior, atrás do
balcão da Gelateria Cyrusssa. Demi pensou em se afastar, mas o desejo de
senti-lo próximo foi mais forte.
— Por
que esta aqui, Demi?
— Preciso
fazer algumas perguntas.
— Não
quer se sentar primeiro?
Sentar-se seria ótimo,
ajudaria a relaxar um pouco.
— Claro.
Demi se sentou na ponta
do sofá, esperando que Joe se sentasse numa das poltronas, mas, para sua
surpresa, ele tomou lugar na outra extremidade do sofá, cruzou as pernas e
apoiou um dos braços sobre o encosto. Ele estava tão à vontade que Demi chegou
a se irritar, pois ela, ao contrário, estava com os hormônios à flor da pele.
Imagens rápidas de Joe tomando-a nos braços, deitando-a sobre o tapete persa
povoaram sua mente. Foi preciso piscar e engolir em seco para recuperar a
compostura.
— Pode
começar a falar — Joe a incentivou.
— Essa
é uma das coisas que quero deixar claro.
— Não
entendi.
— Saiba
que, nos últimos trinta e um anos de vida, sempre falei e me expressei
abertamente sem precisar de permissão de ninguém.
— Acho
que essa é uma das suas qualidades mais intrigantes — comentou ele, contendo o
sorriso. — Na verdade, tudo que sai de sua boca me fascina.
Demi sentiu como se uma
bola de fogo incendiasse seu rosto, mesmo assim continuou a falar:
— O
importante é que sou capaz de tomar conta de mim mesma em todos os aspectos.
— Pela
minha experiência, sei que há certas necessidades que precisam ser delegadas.
— Quais
seriam?
O sorriso sumiu do
rosto de Joe, que assumiu uma expressão bem mais sedutora.
— Estou
me referindo às necessidades íntimas.
— Acho que você pode
estar certo — disse Demi, imaginando que ele não deveria ter problema em
resolver a questão facilmente.
— Posso?
— Sim,
no que diz respeito à concepção. E isso me leva às questões de saúde. Você é
portador de alguma doença, física ou mental? Existe algum histórico familiar de
doenças contagiosas?
— Minha saúde é
perfeita.
Bastava examiná-lo de
longe para saber que ele estava ótimo e saudável, mas apenas em aspectos
superficiais.
— Quando
foi a última vez que você fez um check-up?
— Faz
dois meses, sob a orientação de um conhecido médico de Nova York. Posso
providenciar os laudos, ou, se quiser examinar mais alguma coisa...
Seria muito divertido,
aliás.
— Não
será necessário.
Demi se esforçou para
lembrar o que mais continha no formulário da clinica de fertilidade, mas se
lembrou apenas de uma:
— Quais
são seus hobbies?
Como se isso fizesse
alguma diferença, mas era tarde demais para desfazer a pergunta.
— Gosto
de esquiar nos Pirineus. Aliás, foi assim que conheci seu primo Daniel. Gosto
de ir para os Alpes também.
— Onde
você estudou?
— Na
França.
— Então,
você fala francês.
— Sim,
além de algumas outras línguas.
Demi bem sabia da
proficiência da língua dele, muito mais do que deveria.
— Então,
se tivermos sorte e eu engravidar...
— Teremos
muito sucesso. Meu pai teve cinco filhos e três filhas. Meus irmãos e irmãs
também têm muitos filhos. Acho que não teremos problemas nesse aspecto.
Demi estava apenas
interessada em um bebê, e não em uma ninhada.
— Espero
que tenha razão sobre sua fertilidade. Isso quer dizer que bastará uma vez
para que eu fique grávida.
— Admiro
seu otimismo, Demi, mas acho que devemos fazer várias tentativas.
O fato era que ela não
tinha certeza se sobreviveria a mais de uma tentativa, ainda mais se ele
correspondesse aos seus sonhos eróticos.
— Só
se for preciso. Depois que eu ficar grávida, prefiro manter uma relação
platônica.
Com aquela certeza, Demi
achou que ele desistiria do intuito de levá-la para cama várias vezes.
— Você
não quer que eu a toque depois que ficar grávida?
— Acho
que será melhor.
Pela expressão de
espanto de Joe, ficou claro que não acreditava no que acabara de ouvir.
— Por
mim, tudo bem.
Ele tinha concordado
muito rápido. Tinha sido fácil demais.
— Ótimo.
— A
não ser que você me peça.
Demi tinha pensado em
tudo, menos naquela resposta.
— Acho que devemos ir
logo com isso... Quero dizer, com a cerimônia do casamento.
— Por
que a pressa?
Demi se sentiu na
iminência de um ataque de gagueira, por isso respirou fundo e se sentou sobre
as mãos, para evitar que a tremedeira fosse evidente.
— A... fertilização...
— Não era um bom começo, pois parecia que estava tratando de um jardim. — Estarei
no meu período fértil nos próximos quatro dias. Acho que podemos usar o gramado
do cartório... — Que droga! — Nada disso, estou me referindo a nos casarmos no
civil.
Joe divertia-se com a
falta de jeito de Demi.
— Acho que não é muito
apropriado fazer amor no jardim do cartório, mas podemos achar um lugar aconchegante
atrás de uma cerca viva.
No mesmo instante,
imagens dos dois fazendo amor em um lugar imprevisível, escondidos, povoaram a
mente de Demi. Não, não fariam amor, corrigiu-se. Amor não fazia parte do
acordo, e jamais faria.
— Se
eu aceitar, você cuida dos preparativos ou quer deixar essa parte comigo?
— Quer
que eu encontre uma cerca viva? — indagou ele, exibindo de novo o sorriso
irônico.
Era evidente que ele
estava determinado a deixá-la sem graça, principalmente depois do casamento.
Por isso, era preciso colocar alguns limites.
— Estou
me referindo às providências do casamento.
— Pode
deixar que eu arrumo tudo.
— Isso
quer dizer que não você não vê problemas em nos casarmos dentro de quatro dias?
— Será
um prazer reformular meus horários para tanto.
Bem, parecia que ele
tinha entendido. Mesmo assim, ela sentiu uma pontada no coração, pois nunca se
imaginara casando numa cerimônia rápida num cartório qualquer. Mas aqueles
eram sonhos antigos e fora de moda que não faziam mais sentido, muito distintos
da realidade.
— Quero
que nosso compromisso seja documentado.
— Você não confia em
mim? — ele perguntou, num tom solene.
O fato era que Demi não
confiava nela mesma quando estavam juntos,
— Acho
que seria aconselhável.
— Tudo
bem, vou preparar o acordo pré-nupcial.
— Inclua
também a possibilidade da separação depois que a criança tiver nascido.
Naquele momento, Joe
contraiu o rosto, mostrando-se visivelmente abalado.
— Fique
tranquila, vou incluir essa cláusula.
— Ótimo.
Estamos combinados então — disse ela, levantando-se.
— Então
você já decidiu? — ele perguntou, ficando em pé também.
— Sim,
eu aceito.
Pronto, não tinha sido
tão doloroso assim.
Joe colocou as mãos no
bolso como se fosse a maneira mais fácil de controlá-las. Demi já não pode
fazer o mesmo, pois a saia não tinha bolsos. Não que quisesse tocá-lo. Ou
talvez um carinho rápido...
— Fico
feliz que você tenha percebido que nosso casamento será bem vantajoso — concluiu
ele, com ar de vitorioso.
Demi via apenas uma
vantagem: a concepção.
— Ah, mais uma coisa.
Será possível marcar o casamento para o horário do almoço?
— Sem
problemas para mim. Assim podemos passar o resto da tarde tentando atingir
nosso objetivo.
Se aquilo fosse dito
por qualquer outra pessoa, soaria bem comercial; mas, em se tratando de Joe,
era um evidente convite ao pecado.
— Eu
trabalho à tarde na sorveteria.
— Você
não pode tirar a tarde de folga?
Demi lembrou que Miley
estaria viajando. Tinha telefonado para os Calderone, que ficaram felizes em
receber visitas. Estava ludo marcado, menos o dia e a hora da partida. Seria
ótimo se Miley pudesse ser sua testemunha de casamento. No entanto, se ela
partisse naquele mesmo dia, não teria ninguém para ficar na sorveteria, a não
ser que alguém quisesse se submeter a uma jornada dupla. Deixaria para resolver
isso mais tarde. Naquele momento, precisava voltar ao trabalho antes que
desconfiassem da sua ausência.
— Demi,
você está preocupada com alguma coisa?
Ela parou de divagar e
olhou para Joe, que a estudava atentamente.
— Estou
pensando no trabalho e como farei para tirar a tarde livre no dia do casamento.
— Ótimo.
Não vejo razão para adiar a lua de mel.
Lua de mel? Bem, não
deixava de ser verdade.
— É
melhor voltar para a sorveteria agora. Já estou atrasada.
Demi já estava
imaginando como seria estar na cama com ele em detalhes. Seria péssimo se ele
notasse que já sentia um calor inesperado. Com passos apressados, chegou à
porta da suíte antes que ele a chamasse.
— Sim?
— Acho
que deveríamos selar nosso acordo com um beijo.
Pelo menos dessa vez
ele tinha pedido permissão.
— Você
acha que é mesmo necessário? — perguntou ela, usando as mãos para falar.
— Acho
que é bom para nos familiarizarmos um pouco antes de irmos para a cama juntos.
Se meus beijos continuarem a deixá-la nervosa, será muito pior quando fizermos
amor.
Os olhos traidores de Demi
direcionaram-se para a cama logo atrás de Joe.
— Seus
beijos não me deixam nervosa — disse ela, mas a voz insegura a traía.
Quando ele se
aproximou, Demi sentiu os lábios tremerem e as mãos se mexerem sozinhas de
novo.
— Vamos
simplificar, está bem? Isso é um acordo mais ou menos comercial e...
Joe beijou-a,
impedindo-a de terminar a frase.
— Viu,
você está nervosa, Demi.
— Claro
que não.
Mentira deslavada. Sem
se intimidar pela postura dela, Joe tomou-lhe as mãos e beijou-as.
— Não
fique tão ansiosa. Prometo que vou tratá-la com muito carinho.
— Ora,
não sou feita de porcelana. — Pior, naquele momento, ela se sentia como um
cristal fino, prestes a se quebrar se ele a beijasse de novo.
Joe se inclinou para
frente, parando à distância de um suspiro dos lábios dela, que estavam ainda
mais trêmulos.
— Serei
gentil com minhas mãos.
Aquela voz sonora e
aveludada ameaçava roubar os sentidos de Demi, que tensionou os músculos para
não desmaiar.
— Contanto
que cumpra sua parte no acordo — disse ela, de- fendendo-se do poder de sedução
de Joe com toda ironia que pôde.
— Isso
eu posso garantir — ele disse, quase em um sussurro.
Sem dizer mais nada, Joe
encarou-a no fundo dos olhos por um longo minuto. Enquanto isso, ela se
preparou para o beijo iminente, que por alguma razão inexplicável, não
aconteceu.
Mas Demi tinha pressa e
não hesitou em tomar a iniciativa. Mal teve tempo se conscientizar do desejo
que passou a reger seus movimentos. Os lábios carnudos de Joe semiabertos eram
um convite irrecusável para ser explorados por sua língua afoita.
Quando Joe a abraçou,
correspondendo ao carinho com entusiasmo, Demi sentiu esvaírem-se suas últimas
resistências.
E só um beijo... Só um
beijo...
Um segundo depois estavam
apoiados na parede, beijando-se como se fosse a última vez. Demi percebeu que
as possíveis barreiras que a deixavam inseguras desmoronaram, e foi preciso
muita força para não enlaçá-lo com as pernas na cintura e senti-lo com maior
intimidade.
As mãos grandes de Joe
viajaram pelas curvas dos quadris dela e no alto das coxas bem torneadas. Ao
mesmo tempo, Demi o acariciava nas costas, ameaçando descer as mãos para as nádegas
firmes.
Aos poucos o beijo se
aprofundou, as línguas dançavam num bailado insaciável. Joe cobria o corpo
feminino com carinhos suaves, subindo pela cintura, até parar pouco antes dos
seios, com movimentos circulares e gentis, apenas insinuando tomá-los com as
mãos em concha.
Os corpos se roçavam
com uma fúria incontida. Demi sentiu a pele levantar em suaves arrepios, quando
percebeu o membro intumescido de Joe pressionar-lhe as coxas. Se não reunisse
forças para impedi-lo, aquela insanidade se consuMiley sem a menor cerimônia.
Ou seja, sem a cerimônia de casamento.
Entretanto, não foi ela
quem terminou o beijo, mas Joe.
— Acho que isso foi bem
mais eficaz que um aperto de mãos
— disse
ele, ainda prendendo-a com os braços fortes, para soltá-la em seguida e
observá-la da cabeça aos pés.
Demi imaginou como
estaria sua aparência. O batom provavelmente borrado e mechas do cabelo
desarrumado emoldurando o rosto. Enquanto isso, Joe continuava impecável, com
as mãos nos bolsos novamente e um sorriso irresistível nos lábios.
Ela passou os dedos no
cabelo, ajeitou a blusa e pegou a bolsa caída no chão.
— Preciso
ir agora. Espero por notícias suas. Obrigada.
Foram palavras frias de
despedida que nada se assemelhavam ao beijo apaixonado de minutos antes.
— Tomara
que nos encontremos antes de nos vermos no altar.
O sorriso de Joe
desconstruía qualquer resistência, mas ela conseguiu se manter firme.
— Acho melhor que isso
não aconteça.
— Você
acha que não conseguiríamos parar em apenas um beijo?
Exatamente.
— Estarei
muito ocupada nos próximos dias.
— Como
quiser, Demi. — Ele consentiu com um sinal de cabeça. — Vou procurar me manter
atarefado também, mas sei que não vou deixar de pensar em nós dois.
Demi sentiu aquelas
palavras como se fossem uma carícia e soube que precisava sair dali com
urgência.
— Telefone
quando estiver tudo pronto — pediu, já com a mão na maçaneta da porta.
E, sem ouvir a
resposta, fechou a porta atrás de si sem olhar para trás, ciente de que também
não pensaria em outra coisa senão naquele beijo e nos que estavam por vir.
— Pode beijar a noiva.
Parecia impossível que,
depois de tanta expectativa dos últimos três dias e das noites sem dormir,
tudo se resumisse àquele momento.
Tinham assinado o
acordo pré-nupcial havia algumas horas, mas Demi ainda tinha dúvidas se tinha
dado o passo certo. Mas era tarde demais para voltar atrás.
Olhou para a juíza e
para o sheik Joe Jonas-Saalen, seu marido. Deus do céu.
Esperava encontrar uma
expressão de vitória no rosto dele, mas o que viu foi um brilho de hesitação
naqueles olhos escuros. Talvez ele também tivesse dúvidas se estavam agindo
certo.
Demi aguardou ansiosa
que os primos Daniel e Miley assinassem os documentos. Joe tinha apenas roçado
os lábios nos dela, mas apertou-lhe a mão, que agora exibia uma aliança de
pedras preciosas e diamantes. Joe tinha dito que a joia pertencera a sua mãe,
a rainha de Zhamyr. E, naquele momento, ornava o dedo de Demi, uma mulher que
passava bem longe da realeza.
Joe, por sua vez, tinha
se recusado a usar uma aliança que fosse. Ela achou estranho, mas concluiu que
um casamento arranjado não devia seguir as tradições de uma união tradicional.
Se fosse em outra circunstância, exigiria que ele usasse para que outras
mulheres soubessem que ele estava fora do mercado.
— Bem-vindo à família —
cumprimentou Daniel, batendo nas costas de Joe.
— Fico
feliz por sermos membros da mesma família. — Joe apertou a mão de Daniel.
Miley devolveu a Demi o
buquê de rosas que Joe a tinha presenteado antes do casamento.
— Você
se tomou uma linda noiva.
Demi pegou o buquê e
dirigiu um olhar cúmplice à prima.
— E
você também será um dia.
— Espero
que sim. — Miley olhou para Daniel e Joe, que ainda conversavam. — Preciso ir
— sussurrou ela.
— É
verdade. — E, virando-se para Joe, avisou: — Vou ao toalete. — Pelo menos ali
estariam seguras. Ou pelo menos era o que achava, mas achou melhor enfatizar. —
Podemos nos encontrar lá na frente do prédio daqui a pouco.
— Atrás
da cerca viva? — Joe perguntou, com um sorriso zombeteiro.
Patife. Mas também
muito sexy e seguro.
— Nas
escadas.
— Como
quiser, minha linda esposa — respondeu ele, fazendo uma reverência.
Esposa, Demi repetiu,
sabendo que seria difícil se acostumar a ser chamada como tal, mesmo que fosse
por pouco tempo.
Enquanto seguia Miley
pelo corredor, pensou que também teria de se acostumar com a rotina ao lado
dele e... na noite de núpcias. Sentiu o corpo tremer diante do fato de que logo
esta- riam juntos na cama fazendo amor.
Por sorte, o toalete
estava vazio, e as duas puderam conversar antes da partida de Miley para
Montana.
— Você
está com as passagens do trem? — Demi indagou.
— Bem
aqui — respondeu Miley, com um tapinha na bolsa. — O trem parte às três horas
da tarde e devo chegar a Silver Valley depois de amanhã de ônibus. Liguei para
o Louis e ele disse que me buscaria na estação. Ele foi tão gentil. Não sei como
agradecer sua indicação.
— Mande
um abraço para Louis e Magdalene por mim. — Demi abraçou Miley. — Cuide-se,
está bem?
Com as costas da mão, Miley
enxugou as lágrimas do rosto.
— Ligo
assim que chegar.
— Faça
isso e pare de chorar — Demi pediu, segurando as lágrimas também. — Assim vou
manchar meu vestido de noiva.
—
Um vestido simples de cetim que ela tinha comprado antes de dizer “sim” ao
sheik um dia depois de ter resolvido mudar sua vida casando-se com um homem que
mal conhecia.
— Cuide-se
você também. Demi, mantenha o coração aberto, não se pode prever o que será
desse casamento.
— Espero
que um bebê.
E nada mais. Demi
pensou que podia até manter a mente aberta, mas o coração? Não, era perigoso
demais. Perigoso e tão prazeroso quanto passar horas nos braços de Joe.
Seu marido.
Uau!
By Karoline Nunes
Oieeeeeeeee nossa tô tão feliz que estão gostando da fic
Minha mente tá trabalhando a mil por hora para sempre surpreender vocês
Juro não demorar muito a postar até por que tô quase terminando a minha outra fic no MEU BLOG...
Ai vou me dedicar totalmente para essa,custumo postar rápido eu juro!
Vou contar uma fofoca para vocês a Demi vai ser uma vilã na minha próxima histori tô tão animada...kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mais vamos responder aos comentários ...
Giulianna- Obrigada você e uma querida
Juh Lovato- Jujuba me desculpa,sabe que eu não fico sem você né
Iza Moraes- Iza numero 3,obrigada lindona tia ama demais viu
Alesandrademi- Ois coisa rica,tomara que eu tenha matado um pouquinho a sua curiosidade
ah adoro as curiosas elas deixão comentários que sempre me dão ideias kkkkkk
Anna-Onw e eu tô amando ter você como leitora sua linda
Jess!e- Eu diva eu oxe divinamente diva e você...
Digamos assim companheira que eu amo um Grey um Cross e por assim vai
Então meio que minha especialidade eo Hot eu escrevo cada um kkkkkkkk
mais ando meio lithg mais o hot vai chegar kkkkkkkkkkkkkkkk
Maricota e Iza minha nora sei que estão acompanhando a fic mais anônimos não podem comentar,mais mesmo assim muito obrigda vc são minha família.Já pedi para as administradoras se possível liberar geral...
Beeeeeeeeeeeeijos amores
Primeira!
ResponderExcluirEu acho kkkkk
Ve se pode! Como vc faz isso comigo?
Para agora? Kkkkk
E legal ler essa fic escutando Come and Get It ;)
Voltando... Eita potencia esse Joseph viu! Kkk
Vou te contar uma coisa... Eu invejo os hots que você escreve kkkk de verdade cara, você escreve numa facilidade que *o* meu Deus! Grey e Cross sua safada kkkkkkkk agora sei da onde vem tanta inspiração kkkk eles são muito quentes! Assim eu tenho um ataque.
Posta logoooooo
Eu to doidinha pelo proximo *----*
Meu Deus, que capítulo maravilhoso.
ResponderExcluirMaravilhoso igual ao Joseph, óbvio.
Não estou conseguindo respirar até agora por causa dos casal Joe e Demetria. Cade o ar?
Poste logo =)
Aaaaaaa posta logooo
ResponderExcluirHum... Essa Demi se faz de difícil, mas está doida para consumar esse casamento que eu sei, senão não teria se casado tão rápido! u.u kkkkkkkk Cara, que fofa a Miley gravidinha *-* Estou com pena dela pela situação que está... :( Tomara que tudo se resolva!
ResponderExcluirAh, o Nick vai aparecer nessa história? Vai ser Niley ou o casal vai ser o Steven e a Miley?
Posta logo, esta muito bom!
Beijos!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa agra posso comentar aqui u.u
ResponderExcluirTiaaaaaaaaaaa sua linda , qe capitulo foi esse gente ?? E eu tbm to cm a curiosidade da Fofolety !! Faz Niley tiia ( sim, se vc ainda nao percebeu sou fanatica pelo casal tbm *-* ) kkkkkk
Haha sinto cheiro de Hot no ar o/
Bjocas da Mari Maricota (: